sábado, 12 de março de 2011

3. Apologia das drogas no carnaval
O carnaval é para os brasileiros a festa mais esperada do ano. As pessoas pensam o carnaval como um momento de se divertir, em que vale tudo, de experimentar coisas novas a fazer tudo o que se tem vontade. Levando isso em consideração, não é difícil entender o porquê do grande consumo de bebidas alcoólicas, principalmente, e outros tipos de drogas durante o carnaval. O álcool está em primeiro lugar, pois pesquisas apontam que é a droga mais consumida no mundo inteiro. Além do fato de ser uma festa, muitas das famosas músicas de carnaval apresentam o álcool como elemento fundamental na emoção de seus personagens. Outro aspecto é o apelo exagerado das campanhas publicitárias, com cartazes espalhados por todos os lugares, muitos dos quais oferecem bebidas a vontade. Com isso, as pessoas ficam condicionadas a beber todos os dias da festa e em grande quantidade. As drogas químicas também estão relacionadas ao carnaval, pois por proporcionarem sensações de euforia e excitação, as pessoas utilizam para que possam aproveitar a festa de um modo diferente, e conhecendo tudo o que é diferente.
2.Uso de drogas entre mulheres

A partir da metade do século XX foram identificadas contribuições das áreas biomédicas que apontam um aumento de transtornos relacionados ao uso de álcool e outras drogas entre as mulheres a uma equiparação entre os gêneros quanto ao início do consumo na adolescência,  alguns estudos demonstram inclusive o início do consumo mais freqüente e precoce para as meninas em relação a determinadas substâncias e ainda, uma maior vulnerabilidade das mulheres às conseqüências médicas do consumo de álcool e outras drogas.

Uma pesquisa feita pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) em parceria com a USP demonstra uma relação perigosa entre remédios e o universo feminino. Foram ouvidos 18 mil universitários, matriculados em instituições das 27 capitais brasileiras.
O risco de dependência de tranqüilizantes e ansiolíticos para as mulheres pesquisadas (9 mil no total) superou o índice encontrado para ecstasy, cocaína, solvente e crack. No público universitário feminino, 3,2% delas já são viciadas em calmantes e antidepressivos, terceira maior taxa de uso abusivo, atrás apenas da maconha (5%) e de um outro comprimido que também prende as mulheres, as anfetaminas (3,9%).Para efeito comparativo, 14,6% das pesquisadas informaram usar tranqüilizantes e, na população em geral – conforme mostrou o último censo nacional feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – a média de uso não chegou a 1,5%.
1. Uso de lança-perfume: cultura carnavalesca ou risco para saúde

O lança-perfume, uma mistura de éter, clorofórmio, cloreto de etila e essência
Perfumada, nos anos 20 era uma droga legalizada e fazia parte da cultura carnavalesca. Os foliões costumavam espirrar essa droga uns nos outros, pois ao entrar em contato com a pele, a mistura evaporava e deixava uma sensação de frescor. Com o passar dos anos, esse uso inocente, foi dando lugar a sua utilização como droga inalante. A sensação de frescor, foi deixada de lado, e as pessoas passaram a utilizar o lança-perfume com objetivo de ter sensações de euforia, animação, excitação. O uso dessa mistura como droga inalante, portanto, gerava vários efeitos maléficos no organismo do usuário e nesse período o lança-perfume estava relacionado a muitas mortes por parada cardíaca. Então, na década de 60, sua fabricação e venda foram proibidas no Brasil. As alterações q essa droga pode causar, e que levaram a sua proibição, comprova que o lança-perfume deixou de ser uma diversão carnavalesca e passou a ser um risco para a saúde de seus usuários.