quinta-feira, 28 de abril de 2011

PROIBIÇÃO DO USO DE ANFETAMINAS E SIBUTRAMINA

Após a União Européia banir o uso da sibutramina intensificou-se uma discussão no Brasil para avaliar a proibição dessa substância e também das Anfetaminas.
Segundo o Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Dirceu Barbano, a proibição da sibutramina levaria a um uso abusivo das anfetaminas, e ainda afirma que: “Somos os campeões mundiais no consumo de anfetaminas. Aqui elas circulam indiscriminadamente, de maneira desconhecida.”
Há dados de que por mais que o medicamento seja controlado e indicado apenas para pacientes com determinados perfis, não há evidências suficientes que demonstrem que a perda de peso supera os riscos cardíacos.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e representante da Associação Médica Brasileira (AMB) no evento, Ricardo Meirelles se colocou contra a proibição de moderadores de apetite.
Segundo ele, reeducação alimentar e atividade física são essenciais para o emagrecimento, porém, nem sempre é viável descartar a medicação. "O tratamento tem que se iniciar sempre por modificações no estilo de vida, mas nem todas as pessoas conseguem aderir a um programa como esse. Nesse caso, a farmacoterapia é uma das iniciativas", declarou.
Caso haja proibição, o impacto é direto em farmácias de manipulação, mas não será necessário tirar das prateleiras os medicamentos. Eles terão o registro suspenso e sairão das farmácias naturalmente, porém a audiência pública não trará resultado imediato.
Vale sempre ressaltar que a proibição estimula a venda irregular, medicamentos banidos do País ou que têm regras mais rígidas para a comercialização são comumente encontrados em pequenas farmácias, importados do Paraguai ou adquiridos por meio da internet.




quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nota-se a alteração da memória recente,pensamento mais rápido que a capacidade de falar do reporter em consequência da queimada.

O que fazer em caso de uma intoxicação grave por alguma droga?

Existem diversos tipos de droga, e cada tipo possui seus riscos. Na maioria das vezes, as reações tóxicas causadas pelas drogas desaparecem a medida que a substância vai sendo eliminada do organismo.
            Reações de pânico: são observadas entre usuários de alucinógenos ( maconha, LDSD, ecstasy)  e estimulantes ( cocaína e anfetaminas). Essas reações são marcadas por reação súbita de medo, sensação de perda da sanidade ou iminência de morte. O individuo mostra-se visivelmente descontrolado, chorando solicitando a ajuda dos amigos. Nessas situações devemos retirar o individuo de qualquer exposição pública e tentar levá-lo a um lugar calmo e silencioso tentando se possível manter um diálogo com o mesmo. Se a inquietação psicomotora não permita o diálogo é necessário buscar ajuda médica. Lembrando que é muito importante reassegurar que a situação está sob controle dizendo frases que deixem o individuo mais calmo. Por exemplo: “estamos cuidando de você”, “Você logo ficará bom”.
Reações depressivas: pode surgir após o consumo de sedativos como o álcool, estimulantes e alucinógenos.  Essas reações são marcadas por tristeza, choro, pensamentos negativos, podendo chegar a ideação suicida. Para esse tipo de reações deve ser realizado os mesmos procedimentos de reações de pânico, não esquecendo que a ajuda médica ( pronto socorro) deve ser procurado se a situação estiver complicada ou fora de controle.
            Sintomas psicóticos: esses sintomas podem acontecer devido ao consumo de alucinógenos e estimulantes, marcados pela sensação de estar sendo perseguido acompanhado por alucinações auditivas, medo, desespero e vontade de reagir contra o “ perseguidor”. A melhor conduta para acalmar uma pessoa que se encontra com sintomas psicóticos é retira-la dos estímulos do ambiente, procurar um serviço especializado (pronto-socorro); lembrando que as pessoas mais próximas ou seja que tenham mais intimidade são as mais indicadas para esse tipo de intervenção.
            Quadros confusionais: são caracterizados pela desorientação no tempo e espaço e falsos reconhecimentos. Essa condição é mais comum após o consumo de álcool e opiáceos ( morfina e heroína). Esses quadros são motivo para a procura de atendimento médico. Nesses quadros podemos observar sedações em diferentes graus inclusive com violência. Alguns casos se aproximam do coma. As pessoas que apresentarem quadros confusionais devem ser levados imediatamente ao pronto- socorro; e caso o individuo permaneça deitado, deve ser posicionado de lado , para evitar o risco de aspiração do vômito, que pode ser muitas vezes fatal.
            Overdose: entre os estimulantes é a complicação aguda mais importante. Ela se caracteriza pela falência de um ou mais órgãos, colocando o acometido em risco de morte. O quadro clínico dependerá do órgão atingido. A maioria dos casos são emergências médicas devendo a chegada ao pronto – socorro acontecer o mais rápido possível. Alguns procedimentos de primeiros-socorros podem ser iniciados no local, tais como verificar a obstrução das vias aéreas (boca, garganta), posicionamento em decúbito lateral, reduzir o excesso de roupas (casacos, blusas,...) e massagem  cardíaca.

http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_anteriores.htm

            Ponto de vista do grupo: primeiramente a preocupação em caso de intoxicação por alguma droga deve ser com a manutenção das funções vitais, visando a estabilização do paciente. E é muito importante ter um conhecimento básico de como proceder em determinados tipos de intoxicação, pois podemos nos deparar com situações como estas citadas a cima em nosso dia a dia.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

USO TERAPÊUTICO DA MACONHA

Médicos psiquiatras ligados à Associação Brasileira de Psiquiatria, estudam o uso terapêutico da maconha (Cannabis sativa), em doenças como: Aids, câncer e esclerose múltipla. A ideia é amenizar as dores e efeitos colaterais dos medicamentos de combate a essas doenças. De acordo com os psiquiatras, o tratamento com cannabis ajudaria a aumentar o apetite de pacientes com Aids e a diminuir as náuseas e vômitos em pessoas submetidos à quimioterapia, por exemplo. Mas, ao contrário do que muitos pensam, fumar maconha não trás nenhum desses benefícios. Pelo contrário, os médicos advertem que o uso terapêutico a partir do fumo faz mal. O estudo baseia-se na transformação da maconha em remédio, e assim atingir os efeitos terapêuticos.
A possibilidade de uso medicinal da maconha está ligada ao delta9-tetrahidrocanabinol (THC), responsável pelo “barato” da maconha. Embora já se conheça as vantagens terapêuticas do uso da maconha, a possibilidade de ela chegar às prateleiras das farmácias está longe. Inicialmente os médicos precisam chamar a atenção do governo, mostrando as vantagens, para tentar a permissão de pesquisas com a maconha, para posteriormente se chegar a medicamentos industrializados.

http://www.ibvivavida.org.br/noticias.asp?id=1119