sábado, 12 de março de 2011

2.Uso de drogas entre mulheres

A partir da metade do século XX foram identificadas contribuições das áreas biomédicas que apontam um aumento de transtornos relacionados ao uso de álcool e outras drogas entre as mulheres a uma equiparação entre os gêneros quanto ao início do consumo na adolescência,  alguns estudos demonstram inclusive o início do consumo mais freqüente e precoce para as meninas em relação a determinadas substâncias e ainda, uma maior vulnerabilidade das mulheres às conseqüências médicas do consumo de álcool e outras drogas.

Uma pesquisa feita pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) em parceria com a USP demonstra uma relação perigosa entre remédios e o universo feminino. Foram ouvidos 18 mil universitários, matriculados em instituições das 27 capitais brasileiras.
O risco de dependência de tranqüilizantes e ansiolíticos para as mulheres pesquisadas (9 mil no total) superou o índice encontrado para ecstasy, cocaína, solvente e crack. No público universitário feminino, 3,2% delas já são viciadas em calmantes e antidepressivos, terceira maior taxa de uso abusivo, atrás apenas da maconha (5%) e de um outro comprimido que também prende as mulheres, as anfetaminas (3,9%).Para efeito comparativo, 14,6% das pesquisadas informaram usar tranqüilizantes e, na população em geral – conforme mostrou o último censo nacional feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – a média de uso não chegou a 1,5%.

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