Após a União Européia banir o uso da sibutramina intensificou-se uma discussão no Brasil para avaliar a proibição dessa substância e também das Anfetaminas.
Segundo o Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Dirceu Barbano, a proibição da sibutramina levaria a um uso abusivo das anfetaminas, e ainda afirma que: “Somos os campeões mundiais no consumo de anfetaminas. Aqui elas circulam indiscriminadamente, de maneira desconhecida.”
Há dados de que por mais que o medicamento seja controlado e indicado apenas para pacientes com determinados perfis, não há evidências suficientes que demonstrem que a perda de peso supera os riscos cardíacos.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e representante da Associação Médica Brasileira (AMB) no evento, Ricardo Meirelles se colocou contra a proibição de moderadores de apetite.
Segundo ele, reeducação alimentar e atividade física são essenciais para o emagrecimento, porém, nem sempre é viável descartar a medicação. "O tratamento tem que se iniciar sempre por modificações no estilo de vida, mas nem todas as pessoas conseguem aderir a um programa como esse. Nesse caso, a farmacoterapia é uma das iniciativas", declarou.
Caso haja proibição, o impacto é direto em farmácias de manipulação, mas não será necessário tirar das prateleiras os medicamentos. Eles terão o registro suspenso e sairão das farmácias naturalmente, porém a audiência pública não trará resultado imediato.
Vale sempre ressaltar que a proibição estimula a venda irregular, medicamentos banidos do País ou que têm regras mais rígidas para a comercialização são comumente encontrados em pequenas farmácias, importados do Paraguai ou adquiridos por meio da internet.
haveria alguma possibilidade de um controle mais rigoroso ao invez da proibicao?
ResponderExcluir